“Se o ente federativo para o qual você prestou concurso estiver contratando mão de obra precária(terceirizados e comissionados) no lugar de servidores concursados, não perca tempo, procure seus direitos no judiciário”

"Se você foi aprovado dentro do número de vagas previsto em edital, mesmo em cadastro de reserva, procure também o Poder Judiciário".

segunda-feira, 25 de março de 2013

MPF investiga irregularidades em concurso suspeito de estelionato


MPF investiga irregularidades em concurso suspeito de estelionato
No site da fundação que organiza o concurso aparece o brasão da República, dando a entender que a fundação integraria o Estado brasileiro, mas não é verdade.

Um alerta para quem vai fazer concurso público. O Ministério Público Federal descobriu irregularidades em uma prova prevista para junho. Uma das irregularidades é o uso de um símbolo.

Na página da fundação que organiza o concurso, o brasão da República, dando a entender, segundo o Ministério Público, que a fundação integraria o Estado brasileiro, seria ligada ao Governo Federal, mas não é verdade. Quem se inscreveu está preocupado.

O aviso do concurso foi publicado no Diário Oficial da União no dia 21 de fevereiro. Nele, o ICEAM - Instituto Científico Educacional de Assistência aos Municípios, informa o início da seleção para o preenchimento de 432 vagas.

O valor das inscrições varia de R$ 50 a R$ 100, dependendo do cargo. A taxa tem de ser paga pela internet, com cartões de crédito, débito ou boleto bancário. Candidatos que não receberam a confirmação da inscrição fizeram denúncias ao Ministério Público Federal, questionando a legalidade do concurso.

Quando o Ministério Público começou a investigar o caso, logo encontrou uma irregularidade. No site da Fundaso - que organiza o concurso - aparece o brasão da república, sugerindo que o ICEAM seria ligado ao Governo Federal. Mas os procuradores descobriram que o ICEAM não faz parte da estrutura federal e sequer possui um site na internet.

Para o Ministério Público há suspeita de estelionato pelo uso indevido do símbolo da administração pública. Um inquérito criminal já foi aberto, a Polícia Federal foi acionada e a Procuradoria de Direito do Cidadão do Distrito Federal também vai investigar se o concurso existe ou se é uma fraude.

Gabriela Lopes Coelho pagou R$ 72 pela inscrição e tenta recuperar o dinheiro. “Entrei em contato com banco e expliquei a situação, que talvez estaríamos sendo vítimas de estelionatários, mas falaram que não tinha como cancelar e teria que entrar em contato com o estabelecimento, que no caso seria a Fundaso”, afirma

A produção do Bom Dia Brasil tentou durante todo o fim de semana entrar em contato com a Fundaso e não conseguiu. Na página da Fundaso alguns detalhes chamam a atenção: o instituto cita 27 estados na Federação, mas o correto são 26, mais o Distrito Federal. E há um outro erro, de grafia.

Fonte: Portal G1 – globo.com

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